As Fadas – Poema de Antero de Quental (1842-1891)
viciodapoesia:Para os novos leitores do blog recordo este post antigo. Originally posted on vicio da poesia: Nestes tempos de Verão, quando as férias apelam à fantasia, aqui fica um convite para...
View ArticleEndless beauty III – Schubert na voz de Margaret Price
Originally posted on vicio da poesia: Era o mês de Junho e anoitecera quando cheguei a casa, disco de vinil debaixo do braço e a curiosidade espicaçada pela voz desconhecida num reportório de canções...
View ArticleUm pouco de memória cinéfila
É possível que para as novas gerações a memória cinéfila se construa com os filmes vistos na juventude. Comigo não foi assim. Foi perto dos 30 anos, quando livre do mobiliário da função social da arte...
View ArticleMerda! Sou lúcido. – Coitado do Álvaro de Campos!
Originally posted on vicio da poesia: Cruzou por mim, veio ter comigo, numa rua da Baixa Aquele homem mal vestido, pedinte por profissão que se lhe vê na cara, Que simpatiza comigo e eu simpatizo com...
View ArticleCONVERSA DE CINEMA E A INVENÇÃO DE EROS NO FINAL
Do mundo servido na televisão temos tido noticia, suponho. Falam sempre de qualquer coisa e a criativa prática de fazer seguir as noticias de debates com especialistas de lugares comuns deixa-me...
View ArticleA longevidade e o peso da idade, um poema de João Xavier de Matos
Há pouco mais de 100 anos Bulhão Pato escrevia no prefácio ao seu “Livro do Monte” esta coisa espantosa para o homem de hoje – A árvore, passados para nós os cinquenta, substitui a mulher. O que vale...
View ArticlePessoa e o mistério dos inéditos
Embora possa parecer redundante apresentar Fernando Pessoa, o universo alargado da web pode trazer ao blog leitores não familiarizados com a sua biografia, daí a pequena resenha em jeito de...
View ArticleUma vida sem livros?
Não sei como seria uma vida sem livros. O saber escrito que os livros guardam é uma dádiva apenas conhecida dos poucos que lêem, e para esses esta conversa é desnecessária. Numa terrível história de...
View ArticleLembrar a Grécia com Sólon (séc VII-VI a.C.): Seisachtheia e fragmentos poéticos
O esforço quotidiano de tentar meter a vida dentro do orçamento, à medida que este encolhe, tem-me deixado pouco tempo para o blog. Vivem-se tempos em que as finanças parecem sobrepor-se a tudo e a...
View ArticleAmor de centauros num fragmento de Metamorfoses de Ovídio
Os seres imaginários parcialmente humanos, nas suas acções e comportamentos lendários dão em geral conta do lado bestial da humanidade. Despidos da razão e livres das convenções das sociedades humanas,...
View ArticleMeio milhão de visitas ao blog
Foi hoje ultrapassado o meio milhão de visitas ao blog na contagem do wordpress. Aventura pessoal de escrita e escolha iconográfica ao sabor das disponibilidades de tempo e disposição, é gratificante...
View ArticleOrfeu B. — Uma grande superfície de emoções e sentimentos
Orfeu B. numa brilhante alegoria escrita como poema narrativo, leva-nos a percorrer uma grande superfície comercial, não em busca do prosaico do quotidiano material implicado na necessidade de...
View ArticleO desfazer dos sonhos e a dança de Mofina Mendes
Chegado a uma idade em que os sonhos se realizaram ou estão desfeitos, salvo seja, dei comigo, no sossego da sauna, a pensar que se voltasse por qualquer processo a viver de novo desde a juventude, o...
View ArticleDe dragões e outros figurões a O Mostrengo de Fernando Pessoa
Por este tempo de Natal, ao querer comprar uma prenda para uma criança da família, disseram-me da paixão do miúdo por dinossauros e outros monstros. Lembrei-me de quando o meu filho pelos sete/oito...
View ArticleMamografia de mármore — um poema de Inês Lourenço
Na poesia de Inês Lourenço (1942) saborear as palavras, qual gourmet da língua, é a outra dimensão que torna alguns poemas irresistíveis, sendo a sua poesia um itinerário amargo pelo nosso tempo, a que...
View ArticleOutrora — poema de Giovanni Pascoli
Um dia ele foi… só uma essência / sem retorno e sem outro igual. Momentos que se fazem eternidade, felizmente todos na vida os teremos. Cabe-nos guardá-los como tesouros para consolo, não vá a vida...
View ArticleOde anacreôntica de António Diniz da Cruz e Silva
Há uma delicadeza de flor frágil na ode anacreôntica de António Diniz da Cruz e Silva (1731-1799) que hoje transcrevo. Envolvido no manto diáfano da paisagem primaveril encontra-se um apelo ao amor,...
View ArticleUm pequeno desvio pela Ópera
Quem me conhece sabe da minha paixão pelo canto, feminino em particular. Embora ouvisse ópera antes, foi numa memorável noite de 1977 no Teatro de S. Carlos em Lisboa, cantava Mara Zampieri (1951), que...
View ArticleDo Amor em três poemas de Emily Dickinson
Nascemos para ser felizes? A resposta impulsiva é sim. Mas é a felicidade permanente possível? É difícil sequer imaginar semelhante anseio. Fica-nos, no entanto, a possibilidade da busca para o...
View ArticleBonacon, um fantástico guerreiro
Viajar pelo Bestiário medieval é percorrer um fascinante mundo onde a imaginação preenchia a insuficiência de conhecimento objectivo. A par de um quotidiano materialmente difícil, floresceu em alguns...
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